Estimativa da recarga potencial de aquíferos

Objetivo

Estimar a recarga potencial de aquíferos em uma região específica, a fim de promover uma gestão sustentável dos recursos hídricos subterrâneos. Este estudo busca fornecer dados precisos que auxiliem na formulação de políticas de uso da água, garantam o abastecimento contínuo e evitem a superexploração dos aquíferos.

Metodologia

A coleta de dados hidrogeológicos e climáticos é uma etapa que permite compreender a dinâmica da região-alvo, incorporando informações sobre precipitação anual, evapotranspiração potencial, uso do solo e características geológicas. Este conjunto de dados fornece a base para a aplicação de modelos hidrológicos que simulam o balanço hídrico da bacia hidrográfica. Esses modelos consideram variáveis críticas como infiltração, percolação, armazenamento hídrico, uso do solo e morfologia. Posteriormente é  analisado como as fontes superficiais contribuem para a recarga ou descarga dos aquíferos. A recarga potencial é calculada mensalmente ao longo de cinco anos. Essa análise permite identificar o impacto de fenômenos climáticos, como El Niño e La Niña, que podem influenciar significativamente a recarga dos aquíferos. Os modelos hidrológicos são complementados com modelos hidrogeológicos que descrevem a dinâmica da água subterrânea, proporcionando uma visão integrada do fluxo hídrico. Esses modelos combinados viabilizam estimativas precisas da capacidade de recarga sob diferentes condições de uso do solo e cenários climáticos, incluindo projeções de mudanças climáticas futuras. Além disso, a análise robusta permite a identificação de áreas críticas que podem se beneficiar de intervenções específicas, como a implementação de sistemas de infiltração controlada e a preservação de zonas de recarga natural, maximizando o potencial hídrico da região de maneira sustentável.

Avaliação Financeira

Análise de custo-benefício das medidas propostas para aumentar a recarga de aquíferos. Considera-se os custos de implementação de infraestruturas de recarga, como bacias de infiltração, e técnicas de manejo de uso do solo, comparados aos benefícios de longo prazo, que incluem a segurança hídrica, a redução das operações de captação de água de fontes superficiais e a proteção contra a degradação dos recursos hídricos subterrâneos.

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